Authored by Gabriela Sardinha
It’s amazing how we lose track of time when we’re so immersed in an experience. Sometimes this has positive effects, such as a sense of community with women we’ve only known for a very short time. The common purpose of everyone here plays an important role in this dynamic, but the values that each of us brings with us are also essential for cooperation to be possible.
Values. Such an essential part of who we are, and one that is often overlooked to the detriment of other interests. In a brilliant presentation about our Personal Strategy Maps during the morning, Kit Jackson helped us to reflect on what we aspire to, what paths we intend to take, and above all, what the values are that will guide us throughout our journey.
It’s curious to imagine the diversity of values that can be found on a ship with more than 100 people. I suspect that, despite our cultural differences, we share many of them. It’s noticeable, for example, that “respect” and “care” have permeated the relationships established here – whether in a group workout, a tight hug after a presentation at the “Symposium @ sea” or even in the field.
Today we visited “The neck” in the Saunders Islands. What a magnificent place! We saw four types of penguins (King, Magellanic, Rock Hoppers and Gentoo) coexisting in the same space. Although each is in its own corner, you can see them in harmony. It’s intriguing to see how they cooperate in order to survive – whether hunting together or taking it in turn to look after their eggs.
It’s sad to think that with climate change and avian flu, many communities will be affected, and some won’t be able to resist. Worse still is the passivity with which humanity has treated these issues or even denied their existence. We already have several solutions on the horizon, but the political will to implement them fairly is almost non-existent.
Initiatives like Homeward Bound and the people I’ve met so far give me hope that, just like in the Falklands, the weather could turn at any moment. All we have to do is seize the opportunity and empower ourselves so that together we can become the driving force to do it.
Photo Credit: Jen Martin
É incrível como perdemos a noção de tempo quando estamos tão imersas em uma experiência. Às vezes isso traz efeitos positivos, como por exemplo, um senso de comunidade com mulheres que conhecemos há pouquíssimo tempo. O propósito comum de todas que aqui estão cumpre um papel importante nessa dinâmica, mas os valores que cada uma de nós traz consigo também são essenciais para que a cooperação seja possível.
Valor. Uma parte tão essencial de quem somos, e que muitas vezes é deixada de lado em detrimento de outros interesses. Kit Jackson, em uma exposição brilhante durante a manhã, nos auxiliou, por meio do Personal Strategy Map, a refletir sobre o que aspiramos, que caminhos pretendemos recorrer, e acima de tudo, quais são os valores que nos guiarão ao longo de nossa jornada.
É curioso imaginar a diversidade de valores que podem ser encontrados em um navio com mais de 100 pessoas. Desconfio que, apesar de nossas diferenças culturais, compartilhamos diversos deles. É perceptível, por exemplo, que “respeito” e “cuidado” tem permeado as relações estabelecidas por aqui – seja numa ginástica em grupo, num abraço apertado após uma apresentação no “Symposium @ sea” ou mesmo em campo.
Hoje visitamos “The neck”, nas Ilhas Saunders. Que local magnífico! Lá é possível observar quatro tipos de pinguins (Rei, de Magalhães, de Penacho Amarelo e Gentoo) coexistindo no mesmo espaço. Ainda que cada um em seu canto, é possível observá-los em harmonia. É intrigante observar a sua cooperação para sobreviver – seja caçando juntos ou fazendo turnos para cuidar de seus ovos.
É triste pensar que com as mudanças climáticas e com a gripe aviária várias comunidades serão afetadas e algumas não resistirão. Pior ainda é a passividade com a qual a humanidade tem tratado essas questões ou até mesmo negado a sua existência. Já temos diversas soluções no horizonte, todavia a vontade política de executá-las de forma justa é quase inexistente.
Programas como o Homeward Bound e as pessoas que conheci até o momento me dão a esperança que, assim como nas Malvinas, o tempo pode virar a qualquer momento. Nos resta aproveitar a oportunidade e nos capacitar, para que juntas, consigamos mudar a maré.
#StrongerTogether